sábado, 27 de março de 2010

Letras em duplo sentido

Mais sobre a hora do planeta

Algumas imagens do momento dedicado a campanha, no ano passado:
Londres - Torre Eiffel

 Rio de Janeiro - Cristo Redentor

Roma - Coliseu

Três dos maiores monumentos históricos do mundo, participando da Hora do Planeta!

Quase um conto erótico...Quase.

Chegou 10:30 e o planejado era ir embora 16:00. Cinco horas de puro afeto.
Meu primo, Anderson, estava passando as férias lá em casa e, no momento, estava dormindo. Tive que acordá-lo.
- Anderson, pegue a bicicleta e vá dar uma voltinha pela cidade. Ela já está chegando, e eu não quero que você nos atrapalhe. Eu disse.
- Huuhm. Murmurrou, Anderson.
Alguns minutos depois, ela me liga:
-Amor, já estou chegando.
-Tá bom. Respondi gélido. Estava ansioso, mas, por nervosismo, queria que tudo não passasse de um sonho, para acordar e ver que era tudo mentira.
Desliguei o celular.
Com meu primo já na rua, ela chega...
Semanas antes, tinha prometido um stripper e me pedido para separar cordas, pois iria amarrar minhas mãos, pois ela sabia que, somente de mãos atadas, eu iria permanecer quieto e parado, e a música "sensual seduction", para a dança.
Como não tinha corda, tive a ideia de substituir pela faixa de karatê que eu tinha atrás da porta.
Pois bem, serviu.
Ela me amarrou e me manteve em pé, para apreciar todo o espetáculo. Depois de tirar seu sutiã, ela faz um movimento brusco para arremessa-lo longe e, nisso, a presilha agarra na árvore de natal que estava atrás dela e, com o sutiã, levou junto a pobre árvore.
-Está tudo bem, amor? Eu disse com uma mistura de humor e êxtase.
-Ai, meu Deus. Está sim! Desculpa! Respondeu ela, tímida e tampando o rosto.
Entre bolinhas e enfeites de natal espalhados pelo chão, possuídos por um espírito Viking, deixamos essa pérola de lado e demos continuidade.
Ainda estávamos nas preliminares.
Empurrei-na em cima do sofá-cama, pois meu quarto estava mais para sauna, e fui em direção ao seu mamilo esquerdo.
-Aí! Tá sensível! Ela disse, com uma forte expressão de dor e, diga-se de passagem, uma feição parecida com a do Fred Kruguer.
Pronto, quebrei o primeiro legado masculino, de não morder muito forte.
Olhei para ela insinuando ser exagero, mas no fundo sabia que tinha quase arrancado seu mamilo, e continuei mais suavemente.
Quase certos de que estávamos sozinhos por 5 hrs, tivemos uma surpresa inesperada.
Ouvimos o rangir do portão se abrindo e, logo após, uma batida forte do mesmo.
Trocamos olhares desesperados e ela correu para o banheiro. Era minha mãe!
-Mãe, espera aí, não entra! Eu disse, enquanto estava levantando desesperadamente para apanhar as nossas roupas que estavam espalhadas pelo chão da sala.
Ela insistiu em entrar...já tinha posto a chave na maçaneta da porta.
-Mãe, espera aí, é serio!
Minha namorada na porta do banheiro somente com o sutiã e a calcinha em mãos, esperando a blusa e o short... Joguei.
Depois pulei o sofá para pegar a árvore e os enfeites pelo chão. Ela entrou.
Já estava de cueca, mas bravamente e honrando muito bem o legado principal de permanecer 'firme', estava lá, grande e volumoso.
Sinceramente, não sei se minha mãe olhou, já que, por mais que eu me esforçasse, não conseguia levantar a cabeça e olhar para ela.
Encaminhou-se para o quarto...
-Pode mandar ela sair do banheiro, não precisa ficar com vergonha. Ela disse com ar de riso.
Minha namorada saiu, nunca a verei tão vermelha quanto naquele dia...
-Oi Márcia, tudo bem?! Disse minha namorada para minha mãe, como se acabássemos de sair de um happy hour.
-Tudo sim. Olha, não precisa ficar constrangida. Você tinha que ir embora agora, mesmo? Respondeu minha mãe.
E até parece que depois desse acontecimento, minha namorada ia conseguir ficar lá como se, realmente, estivéssemos acabado de sair do happy hour.
-Tchau, mãe! Vou levá-la em casa. Disse com tom sério, porém, rindo como uma criança por dentro.
No caminho, ela me disse:
-Amor, fiquei na dúvida se devia ter beijado sua mãe e apertado a mão dela ou não...
Nossa, ela ainda teve essa dúvida mesmo????
Provavelmente minha mãe perguntaria onde estava a mão dela ou mandaria tomar um banho antes...
Passos depois, fiz uma lista das coisas que estávamos usando, para averiguar se não tinha esquecido nada...
-Lembrei de uma coisa...!!! Disse, desesperado!
-Onde está a ultima camisinha que usamos? Uma pergunta retórica(para mim mesmo) e logo depois lembrei.
- Ah, ainda está aqui.
Ela olhou para mim e repetiu a feição semelhante a do Fred...
*Baseado em fatos verídicos*